quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Barbadinha da semana...

Será que alguém sabe quem é o(a) arquiteto(a) desse comportado prédio?
Vale uma Polar tri gelada!!!

domingo, 8 de novembro de 2009

Novo terminal do aeroporto Carrasco :: Uruguai

Há quase dois anos o Gabrielito escreveu um texto sobre um novo terminal, projetado pelo Rafael Viñoly, para o aeroporto de Carrasco em Montevidéu, Uruguai:

Há pouco mais de um mês li uma notícia que o novo terminal estava sendo inaugurado pelo presidente Tabaré Vázquez.

Há duas semanas estava tri faceiro pois havia unido o útil ao agradável, estava indo passar um final de semana em Buenos Aires e havia comprado uma passagem da uruguaia Pluna (88 dólares + taxas) que me exigiria uma parada em Montevidéu, com direito a troca de avião... ou seja, eu teria a oportunidade de conhecer o novo terminal!!!

Mas minhas alegria durou pouco... as obras civis do novo terminal até parecem finalizadas, mas o terminal ainda não está operando... tive que fazer hora no antigo, detonado e atrolhado terminal antigo, mas pelo menos da janelinha do avião pude fazer umas fotos da obra do Rafael Viñoly para o blog.


Em tempo... alguém sabe me dizer se é ano de eleições no Uruguai? Deve ser.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hungria, sob a sombra do terror (2)

Continuando a postagem anterior sobre a Hungria, o país onde o suco de laranja tem gosto de manga...

O responsável pelo hostel onde ficamos em Budapeste era um norte americano completamente alucinado que sabia onde era Porto Alegre porque gostava muito de um jogo chamado Pirates (alguém conhece?) e Porto Alegre estava no jogo... perto de Montevidéu.
Logo que chegamos ele atenciosamente pegou um desses mapas para turista e rabiscou todo com dicas e lugares para conhecermos e uma das coisas que deveríamos fazer era caminhar pela Champs-Élysées húngara (palavras dele) a Andrássy út, uma de mais ou menos 2,5 km que liga a região central da cidade com o parque Városliget, o maior e mais antigo parque de Budapeste, sendo o ponto de encontro da avenida com o parque a Hösök Tere, ou em bom português a Praça dos Heróis.

Caminhando pela Andrássy entendemos a comparação do americano, a avenida é realmente a mais charmosa de Budapeste. Ali entre as belas casas e edifícios de fins do século XIX e início do século XX estão a sede da Ópera Húngara, as lojas de famosas (e caras) marcas internacionais, embaixadas, bares e restaurantes bacanas... e empreendimentos imobiliários feitos para investidores internacionais, como o Andrássy Palace Gardens.

E foi no número 60 dessa linda avenida em uma mansão que até 1936 era uma residência unifamiliar e que a partir daí o Arrow Cross Party (partido nazista húngaro) gradualmente foi alugando partes da casa até em 1940 tomar posse totalmente e passar a chama-la de Casa da Lealdade.

Enquanto o nacional-socialismo (tem gente que se ofende com a palavra nazismo) esteve no comando os porões da casa da rua Andrássy servia como uma prisão... quando, em 1945, os soviéticos tomam a Hungria a casa passa a ser sede da polícia política comunista e passa a ser conhecida como Terror Hazá (Casa do Terror).

O novo apelido poderia ter sido Quadra do Terror, pois os comunistas interligaram os subsolos de toda a quadra criando um verdadeiro labirinto de celas, salas de interrogatório e salas de tortura.
Os inimigos do Estado eram mantidos em celas mínimas (algumas com 60x50 e não mais do que 1,80 de altura) onde eram privados do sono, torturados de todas as formas imagináveis (e algumas nunca havia imaginado e que prefiro não acreditar)... as mãos e pés eram presas a verdadeiros artefatos medievais, como correntes com bolas de ferro de quase 20kg... Ir ao banheiro ou trocar de roupa era algo privilégio de poucos e a ração diária para cada preso não passava de 500 calorias e era uma fatia de pão e uma pequena caneca com sopa de feijão.

Não sabe ao certo quantas pessoas passaram pelos porões da Andrássy 60, mas por lá falam em milhares.

Em 2002 a casa passou a abrigar um museu e memorial as vítimas de ambos regimes de terror e foi nesse museu chamado de Casa do Terror que eu conheci essa parte da história do povo húngaro e de onde trouxe vasto material escrito sobre o tema.
Para essa postagem não ficar ainda mais cansativa eu deixo para falar especificamente sobre o museu na próxima.

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